Saturday, November 13, 2004

A Importância de nunca estar sozinho

Disseram-me que o trabalho em equipa tem sempre uma grande vantagem: no caso de alguma coisa correr mal, há sempre alguém a quem culpar!
Mas a verdade é outra, o trabalho em equipa faz com que todos os que nele participam descubram que são capazes de ser maiores que si mesmos. Como dizia Teillard Chardin: "O TODO É MAIS QUE A SOMA DAS PARTES".
Num grupo há três tipos de pessoas: as que pensam, as que controlam e as que executam. Numa equipa assim formada e em cada sabe e aceita o seu papel o sucesso é garantido. Esta eqipa só falha quando as pessoas começam a desempenhar os papeis das outras e a esquecer os seus.
Lembro-me muitas vezes do que foi dar a 3 jovens, na altura com 17 anos, a responsabilidade de organizar e realizar um festival da canção. Formou-se a equipa, cada um assumiu o seu papel com toda a alegria, e mesmo quando vacilaram tiveram-se uns aos outros como suporte. Assim surgiu um dos mais fantásticos festivais e, sem dúvida, o melhor cenário que esta terra já viu! "EStavam todos juntos no mesmo lugar..." e estiveram realmente juntos!

Monday, September 27, 2004

Um dia muito especial

Hoje, dia 27 de Setembro, é um dia muito especial. Um sábado, entrou pela sala dentro um grupo de 3 jovens, todos vizinhos, 2 rapazes e uma rapariga. Ela loira, um dos rapazes de óculos, com um ar franzino e desconfiado e o outro com um sorriso tão meigo e simpático que foi fácil sentir uma confiança enorme logo à partida.

Passado um bocado estavamos a falar de projectos, de pertencer, contou-se uma história com barqueiros, e toda a gente desenhou uma árvore.

Depois foram ficando... e cada vez mais foram sentindo vontade de fazer, e foram dando de si a um projecto que não seria como é hoje sem a sua participação.

Lembro-me dos rapazes em duas situações completamente diferentes, mas ambas fantásticas para quem as viveu.

Primeiro episódio

Magoito, 3 da manhã, de uma noite muito fria... uma guerra rapazes/raparigas. Operações clandestinas, pedras fantasmagóricas herdadas de um cimitério erguido no terreno que já fora de 40 pessoas. Ambiente tenso, escuro. Agigantado pela crise dos "Soutiens". Um receio imenso de ser desalojados, enviados para Lisboa, ou pior ainda ir dormir para o barracão. Definiram-se posições. Elas no andar de baixo, eles no andar de cima. Os eles todos, os vivos mais o "Inácio", fantasma de estimação, com um gosto especial para andar no fim das filas. Por volta das 4 da manhã o frio da noite acalmou as hostes. E os homens vieram dar um triunfante passeio ao ar livre, livre e gelado, como o havia de constatar o Sário, que ainda hoje se lembra do frio que rapou naquela noite, em T-shirt sofrendo as chicotadas do vento seco que fustigava trazendo o cheiro dos pinheiros da Serra de Sintra.
E foi assim, a porta fechou-se e uns angustiantes 40 minutos de passeio forçado fizeram-nos gritar pelo grupo de retaguarda que dormia lá em cima: " se és macho, anda cá baixo!". Revolta contra as raparigas, ignorando o facto que a porta havia sido fechada, por não outro senão o Toni. Aqui está uma noite que teve susto e arrepio, gargalhadas, palhaçadas, mas sobre tudo... muito, muito FRIO!

Segundo episódio.

Ramda, tarde de sábado, a 8 dias de um festival no Polivalente de Odivelas... uma paisagem verdejante, um bacalhau voador, faltava tudo o que era preciso, vai a Catarina a casa buscar um agrafador. Sentei-me sem saber que mais fazer, nada havia e eu revoltado, via toda a gente sentada com um ar super, hiper desanimado. Estava todaa gente rendida á fata de material. Toda a gente, não. Num canto da sala apanhando os paeis do chão um elemento dava o exemplo do que é determinaçã. Apredi com ele uma lição que não vou esquecer, por menos que nos pareça, há sempre trabalho para fazer. Uns trabalham palavras, outros usam a mão, mas ninguém como ele, sabe fazer de coração. Ainda hoje é exemplo, que no projecto devemos seguir, contra toda aadversidade, ele continua a lutar, com amor e a sorrir. Mil histórias pra contar, milagres até le já fez, encontro dezenas de alfinetes que todos tinhamos debaixo dos pés. Alfinets que foram a unica maneira de prender um Cenário no Paulo sexto. Talvez por isso seja o primeiro que recebeu o Premio JR de trabalho, o seu exemplo e dedicação,serão para toda a sua vida os seus sinais de oração. Podem vê-lo a cantar, mexendo com martelo ou com pincel, mas no sorriso reconhece-se sempre o nosso MIGUEL.

Parabéns, Miguel Ângelo, que as nossas vidas da cor dos nossos sonhos!!!

27 de setembro... um dia muito especial!

Saturday, September 18, 2004


Granjas Novas Posted by Hello

Muito antes dos Trovas Urban(an)as...

Aqui sai mais uma recordação do baú. As duas violas que se vêm são de dois tipos que estavam nesta altura longe de pensar em ter algum projecto juntos. O Luis estava nos Jovens das Granjas e o Jota na Amoreira. Se bem me lembro um dos temas tocados foi "O HOMEM DO LEME".

Friday, September 17, 2004


Rancho da Ramada - Magusto 1998 (by LadyHawke) Posted by Hello

Wednesday, September 15, 2004


Quem os reconhece? Posted by Hello

Rancho Folclorico Posted by Hello

Um Rancho Folclorico da Ramada

Existiu em tempos, e tanto quanto sei foi o primeiro e único a existir nesta freguesia, um rancho folclorico da Ramada.
Se bem me lembro a ideia começou na pequena, mas linda, aldeia do Beco junto a Ferreira do Zezere. Era uma quente noite de Verão, e estavamos os quatro juntos ao serão no meio da rua à porta do café da aldeia, quando o Fernando disse qualquer coisa sobre bailaricos e ranchos folcloricos... por essa altura estava a Ana no rancho folclorico do I.S.A. (se não me falha a memória) e eu saí-me com uma daquelas ideias, para mim simplesmente bela: "E se fizessemos um rancho nós?" - A Sandra abriu aqueles enormes olhos verdes que parecem uma pedra preciosa e disse-: "Estás maluco? Já viste o que isso implicava em termos de trabalho, custos, ensaios..." - Eu fiz aquele ar de calimero desesperado, ou de menino mimado a quem tinha tirado um doce e fez-se silêncio. O que era habitual nestas situações, eu falava, a Sandra contradizia e por uns instantes criava-se um silêncio gélido que incomodava toda a gente.
O primeiro a quebrar o silêncio foi o Fernando - se ele soubesse as saudades que tenho do seu espirito prático e funcional, a simplicidade de ser absoluto - e disse:
" A maioria da malta das Granjas é daqui da zona, não me parece que fosse dificil de os convencer!" - Pouco tempo depois já todos sorriamos animadamente, imaginando as peripécias de um racho que tal como os pinhais do poeta ainda estava por haver.
Lembro-me do empenho que todos tivemos em por o rancho em pé. E recordo com saudade a primeira apresentação do nosso "Rancho Folclorico da Ramada",foi na Garagem do Sr. Daniel. A primeira apresentação foi apoiada por todos os habitantes das Granjas Novas, que logo apadrinharam tal ideia acorrendo em grosso número para ver o seu rancho folclorico... e que bem que correu aquela primeira apresentação: O Pedro, mais conhecido por Vipes, ficou encarregue das luzes, o Carlitos foi o tecnico de som e simultaneamente o fotografo de serviço... os musicos estiveram a rigor, dentro de uma "SKYROLL" que já bamba dava um toque muito pessoal ao ritmo de execução do vastissimo reportório musical, quase 3 musicas completas. Assim que as primeiras notas soaram na sala entraram sem atrasos os pares devidamente trajados, os pares sim, pois a muito custo haviamos conseguido colocar em palco dois pares de bailarinos... O Fernando e a Sandra, o Paulinho e a Raquel... parecia mais uma dança de quadriga mas foi lindo. Pouco tempo depois numa festa maior nas Granjas, onde o Lourenço e o J estiveram presentes, por razões que só o destino sabe como as arrumar, o racho voltou a actuar. desta feita tendo um aumento de 100%, quatro pares: E para que não julguem que é tudo tanga, aqui vão duas fotos do evento! O Rapaz simpático com o chapeu de palha é o Pedro Henriques, e vejam lá se reconhecem os outros.

Monday, September 13, 2004


Projecto JOVENS DA RAMADA Posted by Hello

Friday, September 10, 2004

Primeira Ideia

Criar oportunidade para que uma pessoa pudesse ser, pelo menos um dia
maior que si mesma.
Assim nasceu o Projecto Jovens da Ramada.

O que mais notabiliza este projecto é a vontade de se superar sempre, de ir mais longe, de atingir sempre mais alto.

Ao longo destes anos temos aprendido a superar os impossiveis e a torná-los objectivos concretos e alcançaveis.

E o sorriso daqueles que assistem ao nosso trabalho é, na maioria das vezes a única recompensa que temos. Mas dinheiro nenhum compra o que sente um JR quando os olhos de alguém brilham de alegria por qualquer coisa que nós fizemos.